sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Diminuição da inadimplência dos cheques

Lembro-me do discurso em que os teóricos cavaleiros do apocalipse afirmaram enfaticamente que, se Lula continuasse a estimular o consumo, as famílias do Brasil aumentariam exponencialmente os seus gastos, o que geraria uma taxa de inadimplência nunca antes imaginada. Depois de um ano, felizmente, o mundo não acabou e a economia parece está se recuperando, o que permite preconizar um crescimento econômico de 5% por cento para o ano que vem.
Sim! Olha este texto veiculado pelo blog do PHA (www.paulohenriqueamorim.com.br), tratando da diminuição da inadimplência e do fato de que o Brasil não acabou!
A inadimplência com cheques no Brasil foi de 1,94% em setembro de 2009, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Foi o menor percentual desde outubro de 2008, mês em que os efeitos da crise internacional já começavam a serem sentidos no país. Vale lembrar que o cheque é considerado desprovido de fundos, a partir de sua segunda devolução.Já na variação de setembro de 2009 sobre setembro do ano anterior, a inadimplência com cheques cresceu 8,4%. A alta também foi observada na relação entre o acumulado de janeiro a setembro de 2009, perante igual período de 2008, com 13,8% de crescimento no número de cheques devolvidos.Na comparação de setembro com agosto último, por sua vez, o levantamento verificou uma queda de 1,0% na inadimplência com cheques. Segundo os analistas da Serasa Experian, este decréscimo relaciona-se, por um lado, com a recuperação do mercado de trabalho, melhorando as condições de renda e de emprego dos consumidores no bojo da retomada do consumo e da produção domésticos, e, pelo outro, pelo próprio processo de reequilíbrio do fluxo de caixa das empresas, após terem passado por vários meses de dificuldades operacionais, como também de acesso ao crédito, especialmente as micro e pequenas empresas.Para os meses seguintes, a expectativa dos técnicos é positiva: Tendo em vista que o crescimento econômico deve manter-se ao longo dos próximos meses, a tendência é de observarmos ligeiras reduções no percentual de devolução de cheques.Veja abaixo tabela completa com os números de cheques devolvidos e compensados, no período de janeiro a setembro de 2009 e 2008, em setembro de 2009 e 2008, e agosto de 2009.

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