Venho refletindo sobre os fenômenos Paulo Vagner, Micarla de Sousa e Rosalba Ciarlini. São políticos que vem impressionando pela competitividade eleitoral estabelecida nos últimos anos. Apesar de tentar pensar a partir de várias perspectivas, só consigo conceituar a força destes políticos, levando em consideração o explícito cansaço, acredito eu, dos eleitores em relação as elites políticas tradicionais locais.
O que percebo é que a população clama nitidamente por mudança. Paulo Vagner e Micarla, por exemplo, são a maior expressão da vontade das classes menos abastadas da população de votarem em algo "novo".
A força que Rosalba concentra para o pleito de 2010 demonstra a total escassez do mercado político.
Lipset estava redondamente enganado. As classes pobres são as que mais tentam a mudança do status quo, ao contrário das classes domianantes, que ajudam a compor a burocracia estatal vigente e tem suas empresas beneficiadas em inúmeras licitações.
O problema é que, dada as próprias condições de vida das classes menos afortunadas, elas tendem a enxergar mudança aonde há alteração, no máximo, da casca da fruta.
Hemma,
ResponderExcluiré algo que eu tbm tenho me atentado, e logo agora a esquerda fica confusa e vem querer ser status quo, qndo eu acredito que muito pouco ainda foi conquistado do que se ainda pode vir...