O Diario de Natal trouxe uma matéria de capa a respeito da prostituição. Construção jornalística mais interessante do que as notícias veiculadas anteriormente sobre o tema. No entanto, cai na vala comum de relacionar "a prostituição à busca de sustentar determinadas 'vaidades'. Enquanto que as prostitutas dizem textualmente, que preferem se prostituir do que trabalhar de empregada doméstica, pois passam por bem menos humilhações, a matéria atribui a atividade de "venda do corpo" a tentativa de manter determinados "luxos".
O preconceito de fundo é que as classes menos abastadas devem buscar, apenas, manter a existência material. Almejar carro, casa e outras coisas aparece como algo banal e incomum. Seria mais interessante regulamentar a profissão e direcionar o aparato do estado para dar mais dignidade as profissionais do sexo.
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