Quem não se lembra dos portugueses, que vieram a Natal efetivar uma pesquisa mundial sobre a prostituição, e, devido a tentativa de enfrentar criticamente a questão, receberam o título de pessoas indesejáveis para a nossa cidade?!
Pois bem, vez ou outra o tema da prostituição invade os nossos jornais tal como ocorreu em matéria de capa do jornal de JH veiculado esta manhã. Porém, os preconceitos são tão fortes, que inviabiliza-se qualquer discussão mais aprofundada. São sempre as mesmas afirmações - mulheres "exploradas", que, ao promoverem a prostituição, criam um ambiente propício para a proliferação do comércio de drogas e aumento da violência.
Será que todas as mulheres foram obrigadas a "vender o corpo"? Todas realmente fazem por obrigaçao ou sentem prazer no momento em que se prostituem? Além disso, qual a maior exploração? A de uma prostituta que trabalha durante o horário comercial, como a própria matéria mencionada diz, ganhando cerca 1000 a 2000 reais. Ou de uma mulher, que trabalha 12 horas por dia para ganhar cerca de 500 reais numa loja de shopping, tendo 4 dias de folga por mÊs? Será que, de fato, a prostituição aumenta o consumo de dogras e/ou violência, ou isso não é apenas um mero preconceito que nossas visões enviesadas produzem sobre o assunto?
Será que não seria mais interessante tentar regulamentar a profissão, oferecendo o aparato protetor do estado para criar melhores condições de trabalho - sim, prostituição também pode ser pensado como um trabalho - (assistência a saúde, educação, etc), do que ficar remando contra a maré, fazendo uso de um discurso dotado de uma forte carga moralista, mas muito pouco realista? Será que os cidadãos de nossa cidade, muitos deles usuários dos serviços sexuais oferecidos pelas prostitutas, não poderiam deixar um pouquinho, só um pouquinho mesmo, a hipocrisia de lado?
Algumas destas questões foram trazidas pelos estudiosos portugueses. Infelizmente, pela própria cultura desenvolvida pela câmara de nossa cidade de cerceamento da discussão realmente intelectualizada, os portugueses foram convidados a não mais retornarem.
Pois bem, vez ou outra o tema da prostituição invade os nossos jornais tal como ocorreu em matéria de capa do jornal de JH veiculado esta manhã. Porém, os preconceitos são tão fortes, que inviabiliza-se qualquer discussão mais aprofundada. São sempre as mesmas afirmações - mulheres "exploradas", que, ao promoverem a prostituição, criam um ambiente propício para a proliferação do comércio de drogas e aumento da violência.
Será que todas as mulheres foram obrigadas a "vender o corpo"? Todas realmente fazem por obrigaçao ou sentem prazer no momento em que se prostituem? Além disso, qual a maior exploração? A de uma prostituta que trabalha durante o horário comercial, como a própria matéria mencionada diz, ganhando cerca 1000 a 2000 reais. Ou de uma mulher, que trabalha 12 horas por dia para ganhar cerca de 500 reais numa loja de shopping, tendo 4 dias de folga por mÊs? Será que, de fato, a prostituição aumenta o consumo de dogras e/ou violência, ou isso não é apenas um mero preconceito que nossas visões enviesadas produzem sobre o assunto?
Será que não seria mais interessante tentar regulamentar a profissão, oferecendo o aparato protetor do estado para criar melhores condições de trabalho - sim, prostituição também pode ser pensado como um trabalho - (assistência a saúde, educação, etc), do que ficar remando contra a maré, fazendo uso de um discurso dotado de uma forte carga moralista, mas muito pouco realista? Será que os cidadãos de nossa cidade, muitos deles usuários dos serviços sexuais oferecidos pelas prostitutas, não poderiam deixar um pouquinho, só um pouquinho mesmo, a hipocrisia de lado?
Algumas destas questões foram trazidas pelos estudiosos portugueses. Infelizmente, pela própria cultura desenvolvida pela câmara de nossa cidade de cerceamento da discussão realmente intelectualizada, os portugueses foram convidados a não mais retornarem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário